24 agosto 2006

Sanduiche de filé com pomo d'oro al basilico.

Uma receita que eu criei (imagino que sim, pois nunca vi em outro lugar. Se alguem viu ou comeu, me mande por favor!), fácil de fazer, muito gostosa além de ficar muito bonita, afinal cozinha também é arte, não é o que dizem por ai?


Você vai precisar de:

- Escalopes de filé mingnon (é o filé cortado em pequenos medalhões)
- Pão francês*
- Queijo mussarela de boa qualidade

Para o molho:

- 8 à 10 tomates italianos (é melhor, pois é menos ácido e mais adocicado) sem pele e sem sementes.
- 2 à 3 dentes de alho
- Cebola
- Sal à gosto
- O quanto baste de azeite
- Manjericão à gosto (eu uso MUITO!)
- pimenta do reino à gosto

Molho

Aqueça o azeite em uma panela (use uma um pouco mais funda - pode ser aquela que você cozinha o arroz!) e doure o alho, a cebola e o manjericão. Eu costumo usar alho picado bem fininho. Não sei por que, acho que quando se espreme, ele acaba perdendo um pouco de sabor. Coloque primeiro o alho e o manjericão, e depois de um tempo a cebola (ralada ou picada), pois ela cozinha mais rápido. Acrescente os tomates picados, sem pele e sem sementes**, tempere com o sal e a pimenta. Deixe cozinhar por uns 10 min. Acrescente mais um pouco de manjericão e deixe apurar o molho. Quando a àgua estiver quase seca, está pronto. O ideal é que ele fique bem apurado, pois se ficar muito aguado não fica legal para servir com o sanduiche.


Preparo

Frite ou grelhe os escalopes. Eu não deixo bem passado, pois eles acabam ficando duros e perdem o sabor. O ideal é deixá-los de mal passado quase ao ponto, assim ele fica bem macio!
Pegue o pão francês e corte na transversal. Disponha os escalopes sobre uma fatia do pão (2 escalopes é o ideal), coloque 1 (uma) fatia de mussarela e depois coloque o molho (aqui vai de sua preferência. Molho de tomate nunca é demais!) ainda quente, assim ele derrete a mussarela. Por fim cubra com a outra fatia de pão e decore com um raminho de manjericão.



* Minha dica é comprar o pão francês do Pão de Açucar (pelo menos aqui em São Paulo). Considero um dos melhores que eu já comi (quando acaba de sair então.. sempre como pelo menos um, antes de chegar em casa! hehe).
Mas o melhor mesmo é o pãozinho da padaria Barcelona. É um pão um pouco menor que o tradicional e vem coberto com uma farinha.. é uma tentação! A Barcelona fica ali na Praça Vila Boin, próximo da FAAP e do estádio do Pacaembu.

** Eu tiro a pele do tomate assim: pegue os tomates e faça um corte em X na base dele. Ferva água em uma panela e quando estiver fervendo, desligue o fogo e coloque os tomates lá por uns 30 seg. à 1 min. Depois é só descartar à água (ou aproveitar para lavar uma panela que esteja muito engordurada). A pele sai facinho!

Fica muito bom. Pelo menos o pessoal lá de casa (minhas cobaias) aprovou!


Abraços.

p.s.

Fico devendo uma foto. A próxima vez que eu fizer, coloco uma aqui!

21 agosto 2006

SUPER-ESTAGIÁRIO

Cada dia mais, me convenço de que esse cargo, o de estagiário, não existe mais. Até algum tempo atrás, o estagiário era figura clássica das empresas, era aquela pessoa que estava lá para aprender a profissão, ter a sua primeira experiência na área profissional que havia escolhido.
Hoje, exige-se um currículo respeitável para o primeiro emprego: 2 anos de experiência, domínio de pelo menos 2 idiomas, Quark, Ilustrator, Photoshop, Flash e Corel Drawn, boa postura, experiência internacional.. Socorro! Ninguém havia me dito na faculdade que só para aprender a trabalhar eu precisava de tudo isso!
É claro que estou exagerando um bocado, ainda existem empresas que permitem ao jovem estudante ser o que ele deveria: um estagiário! Aqui mesmo, na Editora Abril, onde moa trabalha, tenho a chance de aprender e até que ganhar bem (nem tanto assim vai). Infelizmente não são todas as empresas que pensam assim. A tendência é contratar um estudante egresso da universidade, demitir um profissional com um certo tempo de casa, que recebia R$ 5000, e pagar R$ 1000 para o pobre estagiário, que irá ter as mesmas funções e obrigações que o o funcionário mais experiente, com a mesma cobrança e probabilidade de erros bem maior, afinal, ele é inexperiente.
Na publicidade isso acontece corriqueiramente. Não culpo tanto as agências quanto as empresas, afinal, estamos no Brasil, um país onde a burocracia e a má vontade imperam, e ter um funcionário registrado, com benefícios e todos os direitos custa o dobro do que se paga por ele. Meu pai, que tem uma pequena livraria (http://www.livrariaroteiro.com.br/ olha o merchan!!!), padece deste mal. Sofre pra caramba para pagar apenas uma funcionária. E olha que a pobre-coitada nem ganha tanto assim.
Uns dizem que esta é a realidade do mercado, que nascemos na época errada. Eu prefiro acreditar que é tudo mentira e que um dia, os estudantes poderam achar seu lugarzinho ao sol com mais facilidade e poderam ter a chance de realmente aprender a trabalhar.

Abraços

17 agosto 2006

PAIXÃO


Aqui no Brasil conheço poucos que não gostem de futebol ou mesmo se identifique com algum time. Coisa engraçada essa, da paixão pelo futebol. Para quem já foi em estádio sabe o que eu digo. Todo mundo gritando junto, xingando o juíz (mesmo que ele não tenha feito nada) e comemorando o gol...
A adrenalina de comemorar um gol sofrido, extravasar aquele grito entalado no peito é indescritível. Tudo isso sempre gera aquelas discussões inflamadas de quem é o melhor time, o melhor jogador, o mais habilidoso.. enquanto isso fica apenas na discussão, na brincadeira, é saudável. Mas quando as pessoas chegam as vias de fato, é uma pena. Não acontece só aqui no Brasil (tem na Europa, na Asia, em todo lugar). Mas matar por causa de um jogo é demais... só por que um é Corinthiano, o outro Palmeirense ou mesmo São Paulino?
Imagino que quando o cidadão entra lá no estádio, ele pensa que a lei não existe la dentro, que ele faz o que quiser. Tem muito bandido inflitrado em torcida organizada, gente ruim mesmo! Uma pena...
Mas não é por isso que eu vou gostar menos de futebol. Sou um apreciador do esporte (Mas não disposto a agredir alguém por causa disto), do futebol arte.

Um abraço!

Para começar


Olá!

Criei este espaço para poder falar um pouco do turbilhão de pensamentos e idéias que é minha cabeça (ó, quanta modéstia). Sempre que houver algo que eu queira compartilhar com vocês, eu colocarei aqui.
Nasci em São Paulo e continuo aqui até hoje. Apesar do caos que é esta cidade (assim como outra grande metrópole qualquer), acho que dificilmente eu me mudaria para outro lugar. Com o passar do tempo, você acaba criando certos laços com sua cidade que dificilmente o fariam mudar para qualquer outro lugar. Já ouvi muitas vezes, pessoas dizendo que não pensariam duas vezes em se mudar para uma Florianópolis da vida. Álias, acho que este é o destino preferido de qualquer paulistano de saco cheio da loucura urbana, que queira mudar de ares.
Voltando a minha "breve" descrição: sou São Paulino roxo (qual seria a origem deste termo? Se alguem souber, serei eternamente grato se me contar), por influência do meu pai, João (muito bom gosto, o dele), apaixonado por gastrônomia, publicidade (mas não pelos publicitários!), quadrinhos e hollywood (sim, eu acho um porre só assistir filmes cults do leste europeu). Pratico Kung-Fu nas horas vagas e adoro o meu cachorro, o Negão (que na verdade se chama Lulu - obra de minha irmã, quando era pequena. Mas eu me recuso a chama-lo assim). Namoro uma menina-moça maravilhosa, a Graziele, uma pessoa cheia de vida e alegria - minha inspiração diária!

Por enquanto é isso.

Abraços,

Marcos