30 setembro 2007

Late Show com Paris Hilton



Paris Hilton no Late Show, do David Latterman. Para quem não conhece, é o Jô Soares dos EUA. Essa versão não tem legendas, mas basicamente o David acaba com a socialite (até hoje não me explicaram o que uma delas faz), com perguntas venenosas sobre a estadia dela na prisão, sendo que a entrevista era para divulgar o seu novo perfume e o último filme - um musical (socorro!). É hilário.

28 setembro 2007

O melhor da América?



Na última quarta-feira tive o prazer de ver ao vivo, um dos melhores jogos do São Paulo nos últimos tempos, por seu significado e a honra dos times brasileiros que estava em jogo. O Boca Juniors vem batendo nos times brasileiros em tudo que é competição sul-americana. Libertadores, Recopa, Copa Sul-Americana - Em todas, desde 2000, que nenhum time eliminava a equipe xeneize.

Mas nessa quarta a história mudou. O São Paulo jogou com uma alma uruguaia, raçuda, catimbera, o jogo que os hermanos adoram jogar. Mais do que isso, jogou no limite e com a torcida da mesma forma, cantando e apoiando o tempo todo. Só quem foi vai entender realmente essa sensação.

A minha homenagem fica a um cara guerreiro e muito humilde que é o Aloisio. Para mim, é o jogador mais importante do time, sem ego aflorado e raçudo demais. Ele agrega e une o time. Quando marcou o gol (e que golasso), foi cumprimentar o Borges, que havia substituido no intervalo. Mostrou ali espírito de equipe e companheirismo. Aloísio, você merece!


27 setembro 2007

O conto de Jack, o Criativo no Condado do Marketing

Fazia sol naquela manhã. Ou seria noite? Difícil dizer. Jack, o Criativo, recebia a maior missão de sua vida: derrotar as planilhas, os P&L e os gráficos que assombravam o Condado do Marketing. Aquilo assustava o nosso nobre fidalgo, afinal, depois do horizonte o mar-oceano virava abismo, que era habitado por apresentações, reuniões e pautas temerosas. Só então, além-mar, avistava-se El Condado.

Mas nosso herói, um bravo Criativo que ja havia passado por batalhas sangrentas, como a de Brainstorm e até mesmo a Batalha do Atendimento, não se daria por vencido antes mesmo de saber o que lhe esperava. Partiu junto com seu fiel escudeiro Estagiarius e seu valente cavalo, Rough, no mesmo dia. O que lhe motivava a embarcar ao desconhecido ninguém sabia precisar. Alguns diziam ser uma bela donzela chamada Sucesso. Rumores contavam que o primeiro a salvar a bela das garras do Dragão BlackBerry seria feliz para todo o sempre.

Então nos vemos ao lado de Jack, a caminho de salvar a sua lady. Já caminhavam há dias, ele e Estagiarius, quando avistaram uma ave com uma crista estranha na cabeça. E para a não-surpresa deles, a ave falava. Falava não, berrava aos quatro ventos:

- Faz caber!

- Título? Isso é um título?

- Olha o prazo gentil maldito!

- Pizza é o combustível dos pensadores!

- Quem sois vóis, média, atendilento ou malcriação?

- Oa! Que aberração dos infernos é essa meu bravo escudeiro?

- Acho que já vi em algum lugar nos meus anuários mitológicos. Se bem me recordo, este é o Galo, avatar do Deus Olivetto, pai de tudo o que há nesse mundo. As lendas dizem que ele indica as tendências, as estradas que levam até El condado de Marketing.

- Pois bem sua metralhadora verbal, que caminho devo tomar?

Foi quando num estalo, a ave alçou vôo, deixando uma chuva de flyers e micas (provavelmente sobras de seu almoço) e cacarejou: - Todos os caminhos levam a Cannes! Todos os caminhos levam a Cannes!

Pois se era a Cannes que eles deveriam ir, que assim seja, pensou Jack. Não eram os Jurados, uma irmandade de fanáticos religiosos que dominavam o lugar, que iriam impedí-lo de chegar ao seu objetivo.

***

Continua na próxima semana.

21 setembro 2007

Gol de Turco!



Golaço (ou é Golasso?) de Deivid, do Fenerbace (time que o Zico é técnico) da Turquia, pela Champions League contra a Inter de Milão. Notem a participação do meia Alex na jogada, o drible "suave" que ele dá.

19 setembro 2007

Copa do Mundo no Brasil. Mas o que eu tenho a ver com isso?

A coluna de hoje na Casa do Galo:

O Baixinho e o Corruptinho

Bom, essa é uma pergunta que só você pode me responder. Posso colocar de três maneiras:

A) Você é um torcedor de futebol fanático e não vê a hora de xingar aqueles ingleses branquelos de perto (por que os argentinos já não têm a mesma graça) - Tá ai, gostei da idéia.

B) Você até gosta de futebol, mas acha um evento desse tipo gera transtorno demais para a sua cidade - Então não obrigado, não quero saber o que você tem a me dizer.

C) Você é um PUBLICITÁRIO! E sabe que essa é uma tremenda oportunidade para se fazer um panelasso na mídia - Portanto, tudo a ver comigo!

E como você chegou até aqui e deve ser um publicitário (ou gosta muito de propaganda), esse artigo pode chatear você. Por que o colunista aqui refuta a idéia de uma Copa do Mundo no Brasil. É cabide eleitoral (político e esportivo) e uma bela vaca gorda de fazer dinheiro.

Oportunidade, você vai gritar! Bem, é claro que é. É só ver o barulho um ano antes do evento começar. É uma febre, pessoas comprando produtos licenciados a torto e a direito, anúncios em praticamente todas as revistas que você lê. Na TV Grobo então, parece uma lavagem cerebral que o Galvão Bueno comanda. Fora o valor dos ingressos (que, próximo do evento, não custam menos de R$ 500 cada).

Mas pô Marquito, você parece uma velha coroca que só reclama. Reclamo mesmo! Eu adoro futebol. Quem me conhece sabe o quanto gosto, e por gostar tanto, acompanho boa parte da cena política que corre por fora. Aconselho vocês lerem um pouquinho o blog do Juca Kfouri, a quem considero o melhor jornalista esportivo do Brasil. Ele é um critíco ferrenho dos dirigentes corruptos de nosso futebol, principalmente o Sr. Ricardo Teixeira, presidente da CBF, o pior deles.

É importante entender que não basta apenas organizar um evento desse tipo, que traria um retorno de mídia absurdo. Serão criadas campanhas com veículação em todos os meios e muita gente vai ganhar muito dinheiro. Mas existe a questão ética. É só ver o caso dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. O resultado final foi interessante, mas o que superfaturaram a coisa toda não está escrito. Aliás, está sim, dá uma chegada nesse blog aqui ó. Para mim fica claro o que pode acontecer com uma competição como a Copa.

Outra, quem vai aos jogos? Esse tipo de evento é feito para estrangeiros. A grande massa de torcedores, que estão sempre lá apoiando os seus times, e consequentemente responsáveis por essa Copa acontecer no Brasil, não terá condições de pagar mais de R$ 100 por uma entrada. E dúvido que os ingressos sejam mais baratos do que isso.

Hoje não temos condições morais de assumir um compromisso desse. O que adianta vender um montão de anúncios para algo que está nos lesando?

2014? Tô fora, prefiro ver o filme do Pelé!

14 setembro 2007

Olhem esse idiota!



HaHaHaHa!

E ele ainda toca outras!

Mario Broz:



E Iron Maiden:

12 setembro 2007

Tetris Humano no Japão



Já descobri aonde os caras da JWT, que criaram a nova campanha do Halls, se inspiraram:

Mobile Marketing

Não, não é Móbile Marketing. Não quero falar de propaganda no pendurricalho que vai no berço dos bebês. É de propaganda no seu celular. Propaganda móvel, ou, para os modernetes, Mobile.

O que era conversa de mesa de boteco (mas boteco chique) já é realidade aqui no Brasil. E quem saiu na frente foi a Fiat, tradicional anunciante que compra tudo o que é inovador, com a campanha do Fiat Punto. Em um banner no portal Wap Claro Idéias (o portal de downloads da Claro), a pessoa clicava e era redirecionada para um wapsite com várias informações e opções de download sobre o veículo. Mas pera lá! Eu já recebi ofertas no meu celular, você vai me dizer. Bom, eu também, e foi de uma loja que costumo frequentar para comprar roupas. Hum, então, a Fiat não saiu na frente, podemos concluir. Na verdade, se pensarmos assim, não saiu mesmo. O que eles fizeram foi um avanço e tanto: colocaram o primeiro banner em portais WAP da história do mobile marketing nacional.

É uma bela conquista para quem trabalha com isso e sabe as dificuldades e restrições que o mercado impõe. Uma delas e talvez a principal, é a restrição das operadoras de celular em permitir qualquer tipo de propaganda em seus canais. Elas consideram que os clientes são delas, portanto, quem decide o que eles podem ou não acessar em suas redes são elas. Seria como se o provedor de internet Terra escolhe-se qual a propaganda você pode ver no dia. Não faz muito sentido, certo?

A grande verdade é que elas querem ganhar com essas ações publicitárias também, apenas não sabem como. E posso garantir que poucas pessoas sabem, pois quase ninguém fez. A idéia é experimentar para se definir um modelo de negócio, assim como aconteceu com a internet. Outra saída é olhar para o exterior, onde o marketing para celulares já está alguns passos a nossa frente (vários passos, para ser sincero). A Nokia, por exemplo, oferece um serviço completo que identifica, mensura e qualifica toda uma base de usuários de seus aparelhos para campanhas publicitárias, que podem ser direcionadas de acordo com o perfil de cada pessoa. Um marketing mais do que direto.

Mas devemos também tomar cuidado na hora de elaborar estratégias desse tipo. Um dos principais pontos é a permissão do usuário. Em campanhas SMS, que o consumidor recebe diretamente em seu aparelho, é necessário que ele queira receber, que ele permita. É o que conhecemos por Opt-In. Já no ambiente WAP, consideramos como a internet, que o banner está lá, mas pode-se optar por dar atenção e clicar nele ou não. A diferença é que o usuário paga por isso. Ao navegar em um wapsite, você paga a quantidade de Kbytes que trafegou, mas não é tão caro como muitas pessoas pensam. Hoje, por cada Kbyte trafegado na operadora Claro, paga-se menos de 1 centavo de Real.

O Mobile Marketing chegou e é uma realidade que vai crescer cada vez mais. Os grandes anunciantes já enxergaram isso e estão se movimentando. E aguardem que notícias quentes vem por ai. Assim que puder, conto aqui na Casa do Galo em primeira mão.

Um abraço e até semana que vem!

p.s.

Ah! Se quiserem conhecer o wapsite do Fiat Punto, é só digitar www.fiatpunto.mobi no navegador wap de seu celular. Não chequei essa semana se o banner ainda está no ar, no Claro Idéias. Quem tiver Claro, dá uma olhada por lá!

11 setembro 2007

São Paulo na Bundesliga

Por JAMES SCAVONE*

Sou daqueles que acham que não tem cabimento um time estar com mais de 50 pontos e quase 10 pontos de diferença para o segundo time em um campeonato tão nivelado.

Sou daqueles que, como o Marcelo Rubens Paiva, já se cansaram de ouvir que o São Paulo é o time mais bem administrado do Brasil.

Não somos um país sério, como diria o estadista francês, como pode o São Paulo Futebol Clube levar o Brasileirão tão à sério?

Como pode o time do Morumbi pagar salários em dia, ter um centro de treinamento de primeiro mundo e não enfrentar uma única crise durante um campeonato tão longo?

Sou corinthiano e sofrer está no contrato que assinamos em cartório no dia em que decidimos torcer pelo alvinegro do Parque São Jorge, mas ultimamente a coisa está pra lá de feia.

Meu time e sua história vão pelo ralo e o São Paulo não está nem aí com o rival? Que espécie de rivalidade é esta? Nem derrubar técnicos corintianos os são-paulinos conseguem mais, pois que caem de maduros antes do clássico entre os dois times.

É preciso tomar uma medida drástica contra o São Paulo. Mandá-los disputar o título alemão. Mandá-los para a Bundesliga.

Na Alemanha, o São Paulo encontrará times mais parecidos com o seu. Organizados, com estádios bem cuidados e criancinhas torcedoras de bem com a vida. Deixem o Brasileirão com quem entende de Brasil. Deixe que times brasileiríssimos como Corinthians e Flamengo se entendam e se enfrentem em clássicos de igual para igual, com parcerias igualmente repletas de dinheiro de origem duvidosa, com técnicos igualmente tampões que estão sempre cai-não-cai e ídolos igualmente medíocres.

Quero um campeonato sem o São Paulo para poder torcer para a maior lambança durante o fim de semana: seja ela dos nossos brasileiríssimos juízes ou das nossas brasileiríssimas (e nada cordiais) torcidas organizadas.

Já perdi o meu irmão caçula para o São Paulo.

Alguém precisa fazer alguma coisa antes que seja tarde demais.


*James Scavone
Corintiano, publicitário e fundador do Movimento São Paulo na Bundesliga.