Atenção para o toque de cinco segundos
Dando continuidade ao que o Rafael tratou ontem, e o que eu já contei há algum tempo aqui, quero falar hoje um pouco sobre o que a publicidade representa aos não-iniciados nela (leia-se: quem não é publicitário).
Podemos achar um anúncio sensacional, de uma direção de arte que é um primor, um slogan matador, mas, como dizia um professor da faculdade: ganha prêmio mas não vende uma geladeira. É um fato. Podemos morrer de paixão, sentir ciúmes e o diabo a quatro. Se o anúncio não conversar com o seu público, um abraço meu amigo. Vira motivo de chacota e piadinha na pior das hipóteses. Na melhor, ninguém presta atenção.
Posso mostrar um exemplo clássico. Quem ai já deu de cara com algum outdoor ou anúncio do Guaraná Dolly? Aquele mesmo “Dolly, Dolly Guaraná Dolly”.
Ok, o jingle virou musiquinha pejorativa (engole, engole guaraná…) e a direção de arte é pra lá de duvidosa, mas ele fala muito bem com o consumidor-alvo: comunicação simples e direta e vez ou outra alguma neo-estrela recém saida de algum reality show. Já ouvi dizer que quem cria os anúncios é o próprio dono da Dolly. Também, nessa mesma linha, temos o quase que mítico, “Quer Pagar Quanto?”, das Casas Bahia (o maior anunciante da TV brasileira. E adivinhem de quem é a conta - ele mesmo, Roberto “O Topete Inabalável” Justus) que gerou até processo por parte de um consumidor que levou muito a sério o que o comercial dizia.
Uma coisa é certa. Propaganda, anúncio, comercial, reclame, filme de 30″, chame do que você quiser, é chato por natureza. Cabe a nós publicitários fazer com que fique legal. O problema é quando fica legal demais e vira um dramalhão mexicano. O que vale aqui é o bom senso. E também aquela velha conversa: pergunta pro velhinho no ônibus o que ele acha de comercial tal, mostra o seu anúncio para a tia da kombi, pro vendedor de hot dog. E por ai vai. São essas as pessoas que vão dar o voto de minerva no seu tão precioso anúncio. Muitas vezes você vai achar que todos eles estão malucos, que não entendem nada de propaganda, que lhes falta senso estético. Oras, e nem devem ter nada disso, afinal, quem deve que ter isso de sobra é você! O que lhes resta é o senso crítico. E é esse que fará você evoluir profissionalmente.
Notinha nada a ver com o assunto
O São Paulo Futebol Clube foi campeão do 1º turno do Campeonato Brasileiro 2007. Levou o troféu Osmar Santos, concedido pelo jornal Lance! Um dado interessante, é que todo o time campeão do 1º turno, desde que o sistema de pontos corridos passou a valer no Campeonato, foi o vencedor do torneio. Acho que o Tricolor caminha para um Pentacampeonato sem asteriscos.
Um Abraços e até a semana que vem!
Podemos achar um anúncio sensacional, de uma direção de arte que é um primor, um slogan matador, mas, como dizia um professor da faculdade: ganha prêmio mas não vende uma geladeira. É um fato. Podemos morrer de paixão, sentir ciúmes e o diabo a quatro. Se o anúncio não conversar com o seu público, um abraço meu amigo. Vira motivo de chacota e piadinha na pior das hipóteses. Na melhor, ninguém presta atenção.
Posso mostrar um exemplo clássico. Quem ai já deu de cara com algum outdoor ou anúncio do Guaraná Dolly? Aquele mesmo “Dolly, Dolly Guaraná Dolly”.
Ok, o jingle virou musiquinha pejorativa (engole, engole guaraná…) e a direção de arte é pra lá de duvidosa, mas ele fala muito bem com o consumidor-alvo: comunicação simples e direta e vez ou outra alguma neo-estrela recém saida de algum reality show. Já ouvi dizer que quem cria os anúncios é o próprio dono da Dolly. Também, nessa mesma linha, temos o quase que mítico, “Quer Pagar Quanto?”, das Casas Bahia (o maior anunciante da TV brasileira. E adivinhem de quem é a conta - ele mesmo, Roberto “O Topete Inabalável” Justus) que gerou até processo por parte de um consumidor que levou muito a sério o que o comercial dizia.
Uma coisa é certa. Propaganda, anúncio, comercial, reclame, filme de 30″, chame do que você quiser, é chato por natureza. Cabe a nós publicitários fazer com que fique legal. O problema é quando fica legal demais e vira um dramalhão mexicano. O que vale aqui é o bom senso. E também aquela velha conversa: pergunta pro velhinho no ônibus o que ele acha de comercial tal, mostra o seu anúncio para a tia da kombi, pro vendedor de hot dog. E por ai vai. São essas as pessoas que vão dar o voto de minerva no seu tão precioso anúncio. Muitas vezes você vai achar que todos eles estão malucos, que não entendem nada de propaganda, que lhes falta senso estético. Oras, e nem devem ter nada disso, afinal, quem deve que ter isso de sobra é você! O que lhes resta é o senso crítico. E é esse que fará você evoluir profissionalmente.
Notinha nada a ver com o assunto
O São Paulo Futebol Clube foi campeão do 1º turno do Campeonato Brasileiro 2007. Levou o troféu Osmar Santos, concedido pelo jornal Lance! Um dado interessante, é que todo o time campeão do 1º turno, desde que o sistema de pontos corridos passou a valer no Campeonato, foi o vencedor do torneio. Acho que o Tricolor caminha para um Pentacampeonato sem asteriscos.
Um Abraços e até a semana que vem!
Um comentário:
Não é sobre o post.
Esses tais snap-shots que você usa, servem para alguma coisa além de deixar bonitinho? E as propagandas do Submarino, você vende bastante ou nem?
Sobre snapshots, como faz para exibir somente o texto (como acontece no link do meu próprio blog na lista de seus favoritos) em vez de fazer um print da página?
Valeu, Marquitô!
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