02 agosto 2007

Going abroad + Notinha nada a ver com o assunto

A coluna de hoje, na Casa do Galo:

Bem amigos, como diria o Galvão, cá está a esperada (ou nem tanto) coluna pós-crise gástrica.

Essa semana dois grandes amigos e colegas de faculdade estão de partida para o exterior. Um, ou melhor, uma, vocês conhecem. É a Vanessa, que escreveria hoje por aqui. Ela está a caminho do Japão, para dar uma clareada na cachola. Como já falei para ela, não se comporte!

Durante esses últimos meses, várias pessoas que conheço e que estudaram comigo fizeram o mesmo. Parece um grande êxodo, uma marcha para o oeste. O que será que de tão legal têm o exterior? Brincadeiras a parte, acho muito legal isso. Para se mudar de mala e cuia para um país que você mal fala o idioma (ninguém aprende até falar no dia-a-dia), encarar trabalhos que aqui consideramos subempregos e sentir uma saudade de casa que não é desse mundo, têm que ter coragem. Confesso que tenho muita vontade de fazer exatamente o que eles fazem hoje. Só falta saber o que fazer. Por que acho que ir só para viajar, conhecer o país, umas belas férias bastariam.

A grande maioria vai estudar, seja para um curso de línguas ou para uma pós-graduação. A segunda opção é a que mais me agrada, além de ser um diferencial competitivo. Ir só para trabalhar e juntar uma grana é uma opção, mas dificilmente consegue-se um visto de permanência e, se você não tiver uma proposta de emprego para a sua área, só vai trabalhar nos já citados subempregos.

Os destinos mais procurados pelos estudantes costumam ser a Inglaterra, Estados Unidos e Austrália, em função do inglês. Boa parte de meus amigos estão na terra dos Beatles. É uma cidade sensacional, comospolita até a unha, com bons lugares para se morar e muitos estudantes para trocar experiências. Só que é uma cidade bem cara para nós brasileiros. Para os estudantes de publicidade, os melhores lugares para dar continuidade ao curso são a própria Londres (considero a propaganda inglesa uma das melhores do mundo. O humor dos caras é imbatível), Itália (Milão, de preferência, para os diretores de arte. As escolas de design de lá são referência mundial) e Estados Unidos (boa parte das agências de publicidade que ditam as tendências da propaganda mundial estão por lá. A CP+B é um bom exemplo).

O que vale ressaltar aqui, é o que você vai fazer. Tenha um objetivo bem definido antes de ir, pois você nunca estará em sua casa, muitas vezes será tratado com lixo estrangeiro (acreditem, é mais comum do que vocês pensam) e pode querer voltar rapidinho. Persiga esse objetivo até o final. E volte com um belo curso, e quem sabe até alguma experiência profissional, na bagagem.

Vocês devem pensar: “pô, o cara nunca foi pra fora e vem com conversa para o meu lado?”. Pode até ser, mas como falei no começo, muitos amigos foram e já voltaram, e todos sempre contam a mesma coisa. Conselho de colunista amigo!

Alguns sites para começar a pensar:

www.STB.com.br

www.conexaoglobal.com

www.estudarnoexterior.com.br/



Notinha nada a ver com o assunto


Essa semana o cara que o nome é sinônimo de propaganda, anunciou que deixará a presidência de sua agência não menos famosa, a W/Brasil.

A atitude do Washington Olivetto é algo que temos de aplaudir. Deixar o comando de uma empresa que você criou é uma das atitudes mais difíceis do mundo corporativo, porém extremamente benéfica para o futuro da empresa. Agora ele passou a ser o “chairs-man”, uma brincadeira com a função de chairman das grandes empresas, participando mais ativamente dos processos criativos. Segura que vem coisa boa por ai.

Parabéns WO!

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